Imagine que o isolamento de um condutor vivo do circuito de um sistema fotovoltaico foi danificado e a corrente do condutor passa a fluir através da estrutura de fixação, dos trilhos, molduras dos módulos, eletrodutos metálicos ou inversor fotovoltaico. Esses elementos metálicos, que normalmente não fazem parte do circuito, passam a ter potencial em relação a qualquer polo no circuito CC ou CA que não esteja com defeito e pode até estar conduzindo corrente elétrica durante a operação do sistema. Esta é uma situação perigosa, porque agora existe a possibilidade de incêndio, além de risco de choque elétrico, dentre outras consequências.